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“Minha vida no samba começou antes de eu nascer” conta Mestre Caju, fundador do bloco União da Ilha do Governador

“Minha vida no samba começou antes de eu nascer” conta Mestre Caju, fundador do bloco União da Ilha do Governador

Data de Publicação: 2 de setembro de 2020 17:50:00

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Por Isabella von Haydin


Mestre Caju tem o samba correndo pelas veias. Desde pequeno, frequentava a casa de Seu
Juarez da Cruz, um dos fundadores da escola Mocidade Alegre e aos poucos foi conquistando
seu espaço até criar o bloco União da Ilha do Governador.


Em 1990, na cidade de São Paulo, ele ingressava em uma escola de seu bairro, a Mooca.
Depois, passou pela Mocidade Alegre, Águia de Ouro, em blocos do antigo Pholia da Faria até
auxiliar a fundar o Bloco Carnavalesco Mancha Verde que em seguida virou escola. Porém, sua
escola do coração, a União da Ilha do Governador, está no Rio de Janeiro e o inspirou a criar o
bloco que atua hoje. Apesar de frequentar e tocar em várias quadras, quando está em
território carioca só desfila pela Ilha.


A ideia de fundar um bloco partiu de conversas com amigos que também frequentavam a
quadra da União da Ilha do Governador e nasceu com uma homenagem. Atualmente, ele
opera como presidente e mestre de bateria e diz que se fosse um bloco de bagunça seria um
pouco mais fácil. “A questão é que a gente administra que nem uma escola de samba; tem
bateria, comissão de frente, ala de criança, ala de baiana, um abre alas pequeno... e tudo isso
para gerenciar se torna um pouco trabalhoso, mas a gente gosta disso, então fica fácil”
confessa.


Em sua carreira, ele conta se sentir muito abençoado por já ter levado o samba para diversos
países da Europa e das américas. “Sou muito grato por esse carinho e em ver como nosso
samba é amado lá fora”.


Ao ser perguntado sobre a pandemia, o mestre disse que adiou vários de seus planos, inclusive
a escolinha de bateria do bloco. “A mensagem que eu posso deixar é que tenhamos fé em
Deus e acreditemos que essa doença é séria. Tem que tomar muito cuidado, tem muita gente
indo embora, não é brincadeira não. Vamos ter fé em deus e aguardar que tudo um dia passa”
conta ele.

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