A representatividade da Rainha, Ariê Suyane," Do berço à exuberância"

Em uma exclusiva com a revista Feras do Carnaval do Brasil, Ariê Suyane, de 21 anos, que é Gestora Cultural e Rainha de Bateria da Imperatriz da Paulicéia, fala um pouco de sua brilhando trajetória no mundo do samba, de onde traz toda sua ancestralidade como herança.

Por : Geisel Affonso 
Foto : Igor Cantanhede / Fabi Ferreira - Feras do Carnaval 

A trajetória de Ariê no mundo do samba começou aos oito meses de idade na escola de samba tradicional do Carnaval paulistano, a Mocidade Camisa Verde e Branco, onde deu seus primeiros passos e adquiriu a paixão através de sua família tradicionalmente ligada à escola, a paixão foi passando de geração em geração.

Desde seu primeiro desfile como destaque mirim em 2008 até ocupar o cargo de rainha juvenil aos 16 anos, já apresentando sinais de um futuro garboso.

Além de seu papel como rainha de bateria na Imperatriz da Paulicéia, ela também desfilou como musa em outras escolas, como a Nenê de Vila Matilde, Mocidade Unida da Mooca e foi princesa na Imperador do Ipiranga.

 Em 2016, ganhou o troféu de melhor samba no pé feminino e, em 2017, conquistou o título de primeira princesa do carnaval infantil Uesp.

Para Ariê, a maior recompensa de ser rainha é ser uma referência para outras meninas e mostrar que é possível alcançar seus sonhos com humildade e trabalho duro. Além disso, ela valoriza a representatividade no carnaval e tem um projeto social em que ministra aulas de ballet, trazendo a arte e cultura para aqueles que não têm acesso.

Sua preparação é constante, sempre em busca de exaltar o legado deíxado por rainhas de bateria com samba no pé, como Camila Silva, Roberta Kelly,Valeska Reis e Elisabeth Buono. Ariê acredita que ser rainha vai muito além de usar uma faixa e uma coroa, é ser um exemplo de representatividade e superação. Agradece à direção da Imperatriz da Paulicéia por confiar nela e por ajudá-la a realizar um sonho de criança.

Com sua determinação e paixão pelo samba, Ariê Suyane continua a fazer história e a inspirar outros dentro e fora do mundo do carnaval.