Sambistas que atuaram na linha de frente da Covid-19, relatam momentos difíceis nesta pandemia que assola o ano de 2020
Data de Publicação: 18 de agosto de 2020 19:11:00
Por: Jéssica Silva - Jornalista do Site e Revista Feras
Mais difícil do que a ansiedade de esperar o resultado dos jurados para ouvir que sua
escola ficou em primeiro lugar é estar na linha de frente do covid-19. Isso é o que tem
acontecido com aqueles sambistas que são médicos, enfermeiros e trabalham em
hospitais.
No Brasil ao todo foram 3.340.197 casos confirmados, com 2.43256 casos recuperados e
107.852 óbitos, segundo o site Coronavírus Brasil.
Para nos aprofundarmos nesse caso, entrevistamos duas pessoas da área de saúde que trabalham
em hospitail. Na entrevista perguntamos como estava lidando no começo e agora com os
pacientes e se tem uma data prevista para a diminuição dos casos.
Primeiro falamos com Mauro Leite, Médico, Oftalmologista e Violonista do Grupo Doutores do Samba, nos conta que qualquer aglomeração facilita a transmissão de doenças contagiosas. No hospital onde trabalha, nos informou que modificarão toda a logística de atendimento, buscando a segurança de pacientes e colaboradores, diz também que todos os pacientes utilizam máscaras, higienizam as mãos e utilizam álcool em gel. Também teve diminuição do número de atendimentos, buscando diminuir o número de pacientes e assim limitando junto a presença de acompanhantes a consultas.
Mauro destaca que: " é difícil datar algum momento de reabertura de eventos. A pandemia trouxe mais dúvidas do que certezas, estimar um momento é bastante duvidoso." Afirma o médico.
Em um bate papo com Andressa Aniceto, Auxiliar de Enfermagem da Prefeitura de São Paulo e da Prefeitura de Suzano, além de Passista na Unidos do Peruche e da Ala Show da Gaviões da Fiel, essa super mulher nos conta que, nem as autoridades da saúde tinham certeza da tamanha devastação que esse
vírus ia causar, mas, que pode ter contribuído para que se espalhasse, por ser um evento de grande porte. Porém, manter o evento foi escolha das autoridades, e que nem ela e nem seus colegas, sabiam da gravidade da situação. No início da pandemia, tiveram a dificuldade, pois não entendiam a intensidade de quão grave estava o paciente, passando assim a cada dia ter um novo protocolo a ser seguido. Com o decorrer do tempo, foram se ajeitando, foram reconhecendo mais os sintomas que eram mais graves e foram separando por alas, mas que ainda hoje, não atingiram a excelência no atendimento ao Covid-19, mas tem segurança de direcionar o paciente, evitando que espalhe o contágio para outros.
Foto: Andressa Aniceto - Reprodução Facebook
Em nota, Andressa diz: jamais vivenciamos uma doença que tenha nos atingido tão diretamente!
Tivemos inúmeras perdas de colegas de trabalho, além de amigos e até familiares... estamos vivendo um novo normal, onde muitos profissionais ainda estão isolados das suas famílias para evitar a contaminação de seus entes. Amo o carnaval de paixão! Sinto muita falta da energia dos ensaios em quadra, da emoção de ouvir a bateria tocar e de toda magia que existe nesse meio.
Porém, nesse momento o mais importante é preservar a vida de todos! E assim que estivermos a salvo e protegidos desse vírus, poderemos voltar às nossas vidas e desfrutar desse espetáculo mágico que encanta e movimenta o mundo inteiro.
Com base nesses depoimentos, deixo para vocês em aberto. Não esqueçam de comentar
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